1995
13 anos, e o que eu aprendi de lá pra cá ?
Amarrar o tênis, falar, ler, escrever.
O resto de nada adiantaria sem os amigos.. Não nescessáriamente amigos de verdade... Mas aqueles que ás vezes nem amigos são, mas estão lá, na hora do fato... dos fatos...
quando eu fiquei sozinha á noite num cimitério, ou quando corri de uma louca que gritava que ia me matar. Ou ainda todos aqueles tombos, aquelas vezes que eu fiz xixi na calça de tanto rir, aquela chantageada em seguranças, aquela mentira pra finjir que eu sou outra pessoa pra conseguir entrar em algum lugar, aquela tarde no carrefuor tirando fotoos e sendo 'convidada á se retirar do estabelecimento..', tirar fotos com desconhecidos só por esporte, estar em um ônibus que está sendo apedrejado, e nem perceber... A correria pra apresentar e entregar o trabalho e a impressora resolve acabar com a tinta, a briga pra ganhar um cd, o banho de chuva só pra ir comprar um brinco, o suco de morango que parece que tinha sujeira. As brigas e o esforço que eu sempre fiz pra juntar todas as 'tribos', as tardes de cafés interminaveis, os jogos de futebol aqui em casa, a viajem do nada á Torres pra assistir um concurso de miss, o primeiro show de rock...Enfim, o MUNDO de coisas engraçada, constrangedoras, ridiculas e inuteis que eu já fiz. E sem essas pessoas, NADA teria acontecido. E olha que elas não tiveram um terço da importancia que outras tiveram...
Lembrei de tudo isso, porque tava vendo umas fotos 'antigas', e depois de muitas risadas lembrando, lembrei também que todas essas pessoas evaporarm da minha vida. Essa importancia toda que eu dou á elas, nunca é reciproco. Pode ser durante um tempo, mas logo passa. Aquelas fotos me deixaram com um nó na cabeça, e do lado, um belo ponto de interrogação. É aquela velha maxima de estar sozinha no meio da multidão.
Na realidade, eu que nunca fico satisfeita com o que tenho, mesmo sempre dizendo que cada um tem o que merece... Mas parece que nada que eu faça, tem uma impotancia relevante. E olha que eu já fiz uma pá de coisas por essas pessoas, e ninguém nunca se coçou pra fazer a metade por mim. Sabe quando tu não te acha 'valorizada' pelas coisas que tu faz? Não sinto reconhecimento por porra nenhuma que fiz por ninguém. Logo, decidi parar de piedade com as pessoas e finalemnte me preocupar em fazer alguma coisa por mim. SÓ - POR - MIM. Não me refiro só á dar uma força ali, dizer uma palavra amiga lá. Me refiro até mesmo á coisas materias. Nem meu aniversário são capazes de lembrar de mim, e me dar um papel rasgado escrito "parabéns". Enfim. Seria legal, o reconhecimento (material ou não) do que eu faço. PORQUE EU SEI, QUE UMA HORA OU OUTRA, TU VAIS PRECISAR DE MIM. E quando teu lindo sonho acabar, com o teu principe encantado saindo correndo com o cavalo branco dele, eu ainda estarei aqui, mas agora, pra rir de ti. E quanto ao resto...
CADA UM TEM O QUE MERECE, son of bitch's! Mais do que nunca, me sinto Feliz e SOZINHA denovo. O Deja-vu da minha vida. Muito Prazer, me chamo Ironia Rancorosa, mas prati, é só Rancor.
A vida é de graça, tem gente que paga pra viver. Espero uma carta com dinheiro e saúde..VAI TE FUDE!
1995
13 anos, e o que eu aprendi de lá pra cá ?
Amarrar o tênis, falar, ler, escrever.
O resto de nada adiantaria sem os amigos.. Não nescessáriamente amigos de verdade... Mas aqueles que ás vezes nem amigos são, mas estão lá, na hora do fato... dos fatos...
quando eu fiquei sozinha á noite num cimitério, ou quando corri de uma louca que gritava que ia me matar. Ou ainda todos aqueles tombos, aquelas vezes que eu fiz xixi na calça de tanto rir, aquela chantageada em seguranças, aquela mentira pra finjir que eu sou outra pessoa pra conseguir entrar em algum lugar, aquela tarde no carrefuor tirando fotoos e sendo 'convidada á se retirar do estabelecimento..', tirar fotos com desconhecidos só por esporte, estar em um ônibus que está sendo apedrejado, e nem perceber... A correria pra apresentar e entregar o trabalho e a impressora resolve acabar com a tinta, a briga pra ganhar um cd, o banho de chuva só pra ir comprar um brinco, o suco de morango que parece que tinha sujeira. As brigas e o esforço que eu sempre fiz pra juntar todas as 'tribos', as tardes de cafés interminaveis, os jogos de futebol aqui em casa, a viajem do nada á Torres pra assistir um concurso de miss, o primeiro show de rock...Enfim, o MUNDO de coisas engraçada, constrangedoras, ridiculas e inuteis que eu já fiz. E sem essas pessoas, NADA teria acontecido. E olha que elas não tiveram um terço da importancia que outras tiveram...
Lembrei de tudo isso, porque tava vendo umas fotos 'antigas', e depois de muitas risadas lembrando, lembrei também que todas essas pessoas evaporarm da minha vida. Essa importancia toda que eu dou á elas, nunca é reciproco. Pode ser durante um tempo, mas logo passa. Aquelas fotos me deixaram com um nó na cabeça, e do lado, um belo ponto de interrogação. É aquela velha maxima de estar sozinha no meio da multidão.
Na realidade, eu que nunca fico satisfeita com o que tenho, mesmo sempre dizendo que cada um tem o que merece... Mas parece que nada que eu faça, tem uma impotancia relevante. E olha que eu já fiz uma pá de coisas por essas pessoas, e ninguém nunca se coçou pra fazer a metade por mim. Sabe quando tu não te acha 'valorizada' pelas coisas que tu faz? Não sinto reconhecimento por porra nenhuma que fiz por ninguém. Logo, decidi parar de piedade com as pessoas e finalemnte me preocupar em fazer alguma coisa por mim. SÓ - POR - MIM. Não me refiro só á dar uma força ali, dizer uma palavra amiga lá. Me refiro até mesmo á coisas materias. Nem meu aniversário são capazes de lembrar de mim, e me dar um papel rasgado escrito "parabéns". Enfim. Seria legal, o reconhecimento (material ou não) do que eu faço. PORQUE EU SEI, QUE UMA HORA OU OUTRA, TU VAIS PRECISAR DE MIM. E quando teu lindo sonho acabar, com o teu principe encantado saindo correndo com o cavalo branco dele, eu ainda estarei aqui, mas agora, pra rir de ti. E quanto ao resto...
CADA UM TEM O QUE MERECE, son of bitch's! Mais do que nunca, me sinto Feliz e SOZINHA denovo. O Deja-vu da minha vida. Muito Prazer, me chamo Ironia Rancorosa, mas prati, é só Rancor.
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