"(...) Sou a melhor mentirosa do mundo.

Sou a alta auto estima mais baixa. Sou a falsa magra. Sou a mais alta das minhas amigas, mas não sou alta. Sou feliz, mas tenho uma eterna crise dentro de mim. Sou tímida, mas extrovertida. Sou quieta, mas tenho opinião de sobra. Tenho opinião formada sobre tudo, mas mudo de idéia como quem muda de canal. Odeio gente eclética. Odeio o mundo parado. Sou preguiçosa pra caralho. Faço mais de uma coisa ao mesmo tempo. Falo muito, sobre tudo, sobre todos, sobre qualquer coisa, mas você não me conhece. Você me ouve falando sobre que o acontece dentro de mim, mas você nunca tem certeza se o que você ouviu é o que eu quis dizer. E você não pensa muito nisso. A desconexa inteligente sou eu. A equilibrista que não despenca, sou eu. Você me acha muito sagaz, embora eu nunca entenda a piada. Piada nenhuma. E você não faz a menor idéia de como isso acontece, mas sabe que acontece.

Sou a coisa mais óbvia, comum, clichê, chata, besta, 1984, take me to your leader do mundo e meu maior desafio é viver assim."

Roubei do blog da nanielas, que aliás, eu adoro ler e recomendo.

Fazia tempo que eu não lia algo tão.. ~eu~.

Sempre que eu fico assim,

exatamente como eu estou agora, eu tenho vontade de escrever. É uma coisa bem complicada, porque não é vontade de falar sobre algo. É vontade de escrever compulsivamente sobre qualquer coisa que vier na minha mente. Qualquer coisa mesmo. Coisas que já aconteceram, coisas que nunca aconteceram, coisas que me magoaram, coisas que eu invento, que eu minto, ou as verdades que eu tenho vergonha de dizer. Q U A L Q U E R C O I S A. Não lembro de ter postado um dos inúmeros documentos de textos com esses momentos. São confusos, e eu normalmente não falo nada com nada. A intenção é sempre por a menor letra legível possível e preencher o maior número de folhas que eu conseguir, pra tirar essas coisas que me incomodam. Nem corrigir eu corrijo, escrevo um mundo de palavras erradas, sem o corretor, pra'quela coisinha vermelha não me chamar atenção. A intenção é justamente não corrigir. Por isso que eu digo que o meu blog é emoção congelada sem a opção de editar. Embora seja difícil acreditar é assim mesmo. Eu não acreditaria. Mas é assim porque eu simplesmente preciso por pra fora de qualquer maneira o que eu sinto quando eu to assim e essa foi a forma que eu encontrei. É como se fosse outra pessoa querendo sair, sabe? Não sei explicar o que acontece. Mas acontece. E só passa depois que eu escrevo. Tem vezes que eu queria conseguir falar o que eu consigo escrever, mas não dá. A principio é porque a folha em branco não vai desatar a me dar conselhos que eu não quero e me contar causos parecidos que eu não to interessada em ouvir, mas ouço só por educação e consideração a pessoa que, com um pouco de paciência, se dispôs a me ouvir e tentar me ajudar. Na verdade é basicamente isso. Escrever compulsivamente até aquele sentimento (seja ele qual for: ódio ou amor) desapareça e pare de me perturbar esse tanto que conseguem. As vezes eu nem falo do que eu to sentindo, eu simplesmente escrevo um monte de palavras sem sentido, como essas, e meus sentimentos se acalmam, como agora. Não sei se vou postar, mas escrevi sobre qualquer coisa que aliviasse o incomodo sentimento que eu tava, e acabei escrevendo sobre escrever.

Eu disse que era confuso...