Ainda existe o politicamente correto,

o escrúpulo, e medo em mim, preciso arrancar, vomitar isso que ainda resta, tirar de mim.
É como se fosse uma bulimia: cada vez que essa coisas vêem a tona, eu vomito elas. Assim me livro mais fácil.
Não quero que pessoas boas sejam minhas amigas, geralmente são chatos. Não me importo com o que são, desde que sejam RUINS, no melhor sentido da palavra; não quero ninguém que esteja na prateleira de amigos ultra legais, quero os doentes, os ruins de verdade. Aqueles que usam, abusam, dizem a verdade e se preciso for, cospem em ti, se julgarem divertido. Nunca procurei pessoas por afinidades, por beleza, ou seja lá o que faz a gente sentir apreço por alguém e cria um laço. Sempre deixei surgir. Talvez por isso estivesse sempre no corredor errado, na mão. Nunca tive alguém que pudesse (conseguisse) falar absolutamente tudo que eu penso – ou melhor, o que sinto. Eu tenho um bloqueio exatamente por saber que a qualquer hora o ‘ouvinte’ pode virar o locutor, o narrador e sair por aí, narrando o conto de fadas invertido que é a minha vida , turbulência que são meus sentimentos, e a contrariedade das coisas que eu digo. Eu sei que qualquer momento isso pode acontecer. Por isso eu prefiro os ruins. Eu tenho certeza que isso vai acontecer, só preciso ficar na espreita, aguardando. E também, pessoas legais demais me irritam. Felizes demais me incomodam. Certas de mais me dão nojo. Eu vou pro depósito, na caixa dos amigos quebrados, doentes, politicamente incorretos, escrotos. Eu sempre estive no corredor errado.. então.. follow-me ill.
Eu deveria vomitar todos vocês.
Pode valer a pena, e pode ser um erro. Depende do teu ponto de vista.