"Eu devo reconhecer que ninguém me conhece.

Não realmente. Os que mais sabem não sabem da metade. Não deixo todos os segredos escaparem de mim, não mesmo. Uma delicadeza com os outros, eu diria, pois não quero assustar as pessoas com meu passado. Em especial aquelas que continuaram gostando de mim após o pouco que souberam. Mesmo porque aquela, que fez aquilo, não está mais aqui. Eu sou literalmente outra." Fernanda Young

Talvez essa seja a minha sorte,

ou meu destino. Ser exaustivamente eu. Ter os mesmos erros, os mesmos acertos. Errar mais do que acertar e não pode mudar uma virgula só do destino. Talvez eu pense mais do que faça, muito mais.

Talvez minha sorte mesmo seja ser incompreensívelmente eu, e viver paralelamente a vida. Se eu me entendesse, explicaria isso a vocês.