
dizer que minha vida é uma “montanha russa”, porque quando tu entra em uma, tu passa por aquelas elevações, fica de cabeça para baixo, sente medo, frio na barriga, e torce pra acabar o trajeto daquele carrinho de uma vez, e quando acaba tu inevitavelmente diz “NUNCA MAIS” e põe a mão na barriga, e corre pro carrinho de choque. Minha vida é quase... um barco Viking, que vai de uma ponta á outra, e o frio na barriga tu sente em cada um dos extremos que o barco chega, porém, não importa a ponta do barco em que tu estejas, tu vai ficar entre o ápice e o ponto mais baixo que tu podes chegar, e ele vai ir pro ponto alto, e voltar a ponto baixo. E assim, até tu enjoar. Mas nesse barco, tu não tem aquela sensação ruim da montanha russa quando acaba, e ao contrario, tu pode até querer voltar. Acho que esse apo todo, tem á ver com eu querer me tocar do ponto mais alto, mas se fosse assim, me tocaria da montanha russa, certo? O que me incomoda é a sensação de inconstância da montanha russa, ela gira, fica de cabeça pra baixo, enjoa e dá medo, e o Barco da aquele frio, e tu vai do ápice ao ponto mais baixo á todo instante e testa tua capacidade de ficar estável no meio da instabilidade que ele te proporciona. Se eu pudesse criar um brinquedo de parque de diversões, pra ilustrar minha vida, seria uma mistura de Barco Viking com Montanha russa, o movimento do barco, coma altura da montanha russa, pra assim, eu poder me tocar do ponto culminante outra vez....