Eu ando um turbilhão de sentimentos. Só testando pra ver até quando eu agüento o furacão que eles formam embaixo da minha pele, dentro de mim. É um pouco de tudo, muito de nada e tudo junto ao mesmo tempo girando dentro de mim.
- ok, odeio prepotência, seja ela qual for. Numa pessoa que gosto ou numa que odeio, não faz diferença. Que mania que as pessoas tem de achar que sempre sabem mais! Aliás, que coisa chata saber de tudo. Que chato ter sempre a razão, saber sempre o próximo passo. Não gosto de pessoas tão cheias de certezas assim.
To de saco cheio do que eu achava mais legal. E eu vejo é tudo aparentemente o que eu não gosto. O que me mata é eu saber que eu gosto de uma coisa que é justamente o que eu não gosto.
Por algumas horas, fora da atmosfera que eu vivo eu me senti melhor, muito melhor. Foi voltar e ver o quão medíocre ta sendo.
E as velhas novidades são sempre letras. Não vi um sentimento verdadeiro naquilo. Ok, eu vi, na hora, mas não senti absolutamente nada depois. Que droga de sentimento é esse? Alguém sabe descrever?
O que mais me chateia é que sempre que eu chego com algo que me faça bem, sinto pouco caso de todos os lados. Que merda de sentimento é esse? Não faz diferença.
E quando eu me sinto bem de verdade, eu percebo que eu não preciso de nada das aparências que eu vinha mantendo. Que não são absolutamente nada e eu acho que são alguma coisa. Eu preciso abandonar um dos meus lados. Mas não sei como me abandonar. Me sinto presa
Oi? Tchau.
Por esses e outros motivos que eu ‘não gosto de nada’.
O que eu preciso não tá no meu alcance. Preciso de algo físico. Que eu sinta fisicamente o contrario do que eu sinto emocionalmente. Quero algo que não me cobrem de volta.