Diferente das pessoas com as quais eu convivo, dos gostos, dos pensamentos. E pode não parecer, mas eu tento me adaptar. Tento ser flexível, tão flexível ao ponto de desistir em alguns momentos de mim. Ser o que esperam que eu seja: igual.
Não sei o quanto vale a pena me adaptar e ME deixar de lado pra poder fazer parte de tudo.
Eu sou uma pessoa individualista, solitária e egocêntrica. Essa coisa de mudar meu mundo não deveria, em hipótese alguma, parecer uma escolha minha. Mas EU sei que é uma escolha (errada, diga-se de passagem).
Vou parecer uma imbecil dizendo isso, mas eu me sinto sozinha. E essa impressão não tem a ver com as pessoas que me cercam, e sim com as atitudes que eu tomo. Tentar me adaptar me transforma numa pessoa estranha, no meio de todo mundo, e quando resolvo tirar a fantasia o resultado é sempre o mesmo: ninguém divide os mesmos gostos.
Portando, hora de sair dessa festa a fantasia.
O que determina um novo começo, é a imposição do fim.
Fim.
Começo a me refazer novamente.
Começar de novo, de novo, e quantas vezes necessárias forem pra eu me sentir feliz, sozinha ou não.