
Se você não soprar demais, ele não estoura, ah não ser que você force isso. E se não souber segurar, ele voa porque é leve. Se você soprar demais ele, aí sim ele estoura e espalha todo ar que com um pouco de esforço você colocou nele.
Talvez essa seja uma metáfora bem representativa sobre sentimentos e razão. O balão é a racionalidade, e o ar a passionalidade. Uma proporção bem desigual, mas muito favorável. Fato é que só não é evidente o “ar” desse balão, porque a gente não enxerga ele, só o balão que costuma ser em cores vibrantes. A gente sabe que o balão esta cheio, mas nem lembra que o que tem dentro é… ar. Ele parece ter aquela forma, ter sido feito daquela forma, e não desenhado pelo tanto de oxigênio que tem lá dentro. E nesse caso, como ainda não teve ar suficiente para estourar, ele ficou preso.
A emoção dentro da razão.
O balão é uma metáfora perfeita.
Desde sempre, pelo que me lembro, sou forçada a ouvir teses sobre minha suposta falta de alguma coisa relacionada à amor. Talvez essa seja uma explicação bem razoável.
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