
é bem mais significativa do que pra grande maioria das pessoas que eu conheço e convivo. O que me faz parecer na maioria das vezes um et. Eu não sei explicar porque, nem quando surgiu, nem se é normal. Só sei que musica me faz um bem, que eu não sei nem explicar. Eu levo a sério. Não tenho essa coisa de ser livre de preconceitos: o que eu acho ruim eu acho ruim e ponto final. E quando eu gosto, gosto de verdade. Gosto a ponto de em um show, chorar só por estar ali. Querer acompanhar a vida dos músicos, querer fazer parte, homenagear. Quando eu gosto ou sou tiete, e não me envergonho, não. Ta bem, na verdade fui apenas uma vez, e fui muito fã. Me desdobrava pra ir aos shows – que sempre foi uma dificuldade. Mas ia e me emocionava. E, o fato de eu levar tudo isso tão à serio como mencionei no inicio fez com que eu deixasse essa tietagem, essa paixão e, porque não, essa obsessão que eu tinha por uma banda de lado. Não deixei de gostar, nem de admirar. Só deixei de ver com os olhos que eu via. E o principal motivo foi não ver a novidade neles que eu via antes. Passar à ir em shows e enxergar a mesma roupagem das musicas, as mesmas musicas, a mesma banda. AOS MEUS OLHOS a mesma banda. Sem crescimento, sem evolução. Tem gente que não concorda – a maioria dos fãs, mas pra mim era uma banda que tava vivendo de passado. Vivendo do que já produziu, do que já cantou, DO QUE JÁ SENTIU. Quatro anos sem lançar um cd pra mim é um período inaceitável. Uma banda que não produz mais, que vive do que já fez não tem porque existir: aquilo ali todo mundo já conhece. Eu espero dar com a língua nos dentes, e me contrariar mais uma vez. Ver que, mesmo com esse período de ‘escassez a banda ainda é de verdade. Eu nunca neguei que mudo de ideia fácil, e gostar tanto assim de novo da banda não é difícil: eu só preciso ver que é de verdade ainda. Que eles acreditam tanto naquilo quanto eu já acreditei e tanto quanto os fãs acreditam. Criar, mostrar que esse amor que eles recebem é recíproco. E a única forma de demonstrar que o amor é recíproco e não deixando ele morrer. Eu vejo uma nova fase agora: Cd de inéditas sendo gravadas, as musicas com a cara da banda, tentando voltar à ser o que era. Só não pode tentar imitar o que já foi. Talvez – TALVEZ – eu nunca mais veja da forma que eu os via, e continue acompanho tudo de fora. Por vários motivos, mas o principal e que eu olhei de fora, e de fora perde toda a graça. E agora eu não sei mais como é o outro lado.
Viu como eu levo a musica a serio?
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