Let it be.

Burra, eu. Doze minutos. Começou e terminou comigo. Aliás, terminou sem terminar, sem fim, sem uma resposta, só a vontade de que não terminasse... e como se de fato não precisasse de nada disso. E eu que tentei por alguns minutos que fosse diferente. Tentei chamar atenção como pude, mas não foi o suficiente pra ser notada. Logo eu, que naquele caso era o centro das atenções. O centro dos elogios, o centro dele. Meio gozado até, eu ter que me fazer notar. Nunca precisei disso até afastar tudo de mim com meu ego. Ego burro, diga-se de passagem, que na ânsia de se alimentar trocou os pés pelas mãos e ficou vazio, sozinho e com vontade do mais. Pensava eu que ser fria não me traria esses sentimentos, pelo contrario, afastaria. Nesse caso, não só o ego, burra eu também, que perdi doze minutos tentando atrair tudo que eu e meu ego burro afastamos. E o pior é que eu não consigo evitar, e não exitar em fazer de novo. Enquanto isso o fim tá lá, inacabado, aberto, esperando uma resposta. Burra, eu.