Embora eu acredite e goste muito da versão real da história, essa fantasiosa me agrada muito mais. Nela, a versão real tá distorcida e os personagens com suas histórias trocadas: a mocinha que sofreu por amor calada e que lutou contra o sentimento pra não estragar o raso laço que tinha com o mocinho trocou de personagem com ele. Ele é que sentiu e ela nem percebeu isso. Ele é que queria, e ela nem notou. Embora eu acredite na versão real, a versão alternativa é bem mais atraente. Tá, na verdade é fantasiosa demais. Eu sei direitinho onde começou a espalhar essa versão da história, e mesmo assim fica a dúvida entre o que o autor escreveu, e o que uns leitores distraídos entenderam. E, mesmo assim rola um pingo de esperança que seja real mesmo. Porque não? Um descuido no que eu li, pode ter feito com que eu interpretasse da forma que me convinha: a mocinha é uma babaca, alimentou um troço que não existe, nunca existiu e acreditou nisso. Posso ter interpretado dessa forma por preguiça de ler as entrelinhas e de me aprofundar nos longos diálogos que os personagens tinham. Também, pudera. Alguém que quer sentimentalmente algo, e luta incessantemente contra isso, não se interessa nos próprios benefícios. E ela fazia isso por medo. Tem outra explicação? E além de tudo isso, no capítulo seguinte da história, ela fica tentando acreditar nessa versão alternativa que muita gente acreditou e encontrar alguma brecha na realidade, pra infiltrar a versão fantasiosa que alguém teve a genial ideia de inventar. Ás vezes eu acho que essa mocinha tem vida própria. Embora eu acredite e goste muito da versão real da história, essa fantasiosa me agrada muito mais
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