Concordo com quem diz que talvez eu possa me arrepender das minhas escolhas. Essa possibilidade existe pra tudo na vida, e eu posso me arrepender de tudo que eu fiz um dia. De TUDO, em caps lock e negrito, pra enfatizar. E talvez eu possa não me arrepender de coisa nenhuma que eu fiz. Tudo são possibilidades, e eu preciso tê-las. Eu preciso saber que eu tenho o sim e o não pra escolher, o certo e o errado. Conseguir enxergar que eu tenho escolhas, que eu tenho alternativas, mesmo sabendo que não sei lidar bem com opções. Eu não posso me privar de escolher, porque eu talvez não saiba fazer as escolhas certas. Preciso ter alternativas, e experimentar todas elas – me arrepender depois das que foram ruins, mas saber que foram ruins porque eu as testei. Isso me torna, em certos momentos, uma pessoa extremamente contraditória, porque ter opções pode te confundir, encher os olhos e cegar ao mesmo tempo; acreditar muito em algo e desacreditar completamente em outra coisa e depois tudo mudar de posição. Variáveis da vida. E se eu me privasse disso, estaria ME anulando completamente. Eu não quero ser uma pessoa só. Eu não quero ter uma escolha só. Não quero um OU outro. Quero os dois, quero tudo. Quero ser o que eu quiser, quantas quiser e da maneira que quiser. Quero ser eu, mesmo que isso continue custando o preço que eu pago. Ou talvez não tenha preço ser de verdade.
E esta sou eu, tentando descobrir.
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